domingo, 23 de setembro de 2012

Livros de Mudança...


Olá, queridos amigos!

Já há algum tempo que não sugiro um livro, um mundo novo a descobrir, um amigo para nos acompanhar no dia-a-dia…
Para recompensar, hoje, vou sugerir mais do que um livro.

Ao entrar no Outono, ao ouvir falar tanto em crise e em tanta coisa que nos faz mal às emoções, optei por sugerir livros terapêuticos, que mudam comportamentos e não nos deixam sentir sozinhos em alguns pensamentos e estados de alma.

Para hoje, tirei da minha biblioteca:

 Aprenda a viver sem medo” e “Saiba como mudar a sua vida” ( “o que faria se não tivesse medo?”) do meu amigo José Micard Teixeira. Também ele um exemplo de mudança e felicidade, pois era director de 5 empresas de um grande grupo económico, quando decidiu SER em vez de TER, VIVER em vez de SOBREVIVER.

Numa fase inicial muito dedicada ao Reiki e à escrita e, agora, na continuidade da escrita, mais ligado ao Coaching – sempre com a vontade que lhe conhecemos de ajudar os outros nas suas escolhas para uma vida melhor.

Tenho ainda um terceiro livro… “Arrisca-te a viver” de Gustavo Santos…também ele, um abençoado encontro na minha vida… o livro… um murro no estômago para quem pensa que vai encontrar um colo para chorar… é um livro de trabalho com o eu, terapêutico, com 100 perguntas às quais, muitas das vezes, levamos algum tempo a responder… mas, vale muito a pena… o reencontro connosco, por vezes, é duro… mas, são aí que se dão as grandes transformações…  


“Last but not the least”….a Revista mensal “Zen Energy” – uma revista de desenvolvimento pessoal, com artigos aos quais não conseguimos ser indiferentes. Entre a psicologia e o coaching eu diria que esta é a revista do pensamento positivo e gostar de viver, com exemplos de vida e entrevistas muito interessantes. Uma revista que dá saúde!

Vou dar côr às palavras:


Aprenda a viver sem medo



“Este livro não trata de fazer milagres. Trata de fazê-lo acreditar que existe uma mudança dentro de si que aguarda apenas uma decisão sua para se realizar. E não pretendo fazê-lo acreditar nisto pelo simples facto de que tal mudança não existe, que é uma utopia. Bem pelo contrário! Pretendo fazê-lo acreditar porque efectivamente é algo que existe e que pode ser uma realidade: a sua realidade. Tem apenas de decidir escolhê-la. E eu quero ajudá-lo nessa escolha!”



Saiba como mudar a sua vida





“Vou começar este livro contando-lhe uma história que ouvi há uns anos atrás e que, ainda hoje, exemplifica na perfeição como nós temos dificuldade em deixar de representar um papel e conseguir lidar com este mundo em permanente mudança.
Um dia, um homem procurou um psiquiatra.
Quando a empregada o mandou entrar para o interior do consultório, o paciente entrou cabisbaixo e hesitante e, a um gesto do médico, sentou-se na cadeira à frente da secretária, sem pronunciar uma só palavra. O psiquiatra sorriu, com um ar entre o sério e o curioso, e perguntou:
- Em que posso ajudá-lo?
O homem ergueu um pouco o rosto e fitou o médico.
- Preciso da sua ajuda.
O psiquiatra chegou-se um pouco para trás na cadeira e vincou ainda mais o sorriso sério na cara bolachuda e de barba clara.
- Sou todo ouvidos.
- Sinto-me deprimido. Não tenho motivação para fazer nada. Sinto-me triste, frustrado, inútil. Só de pensar que amanhã vou ter de trabalhar, já fico angustiado. Preciso da sua ajuda.
- Você não está deprimido homem, você está distraído….você está demasiado metido dentro de si. Tem de sair para fora e olhar o mundo….Há quanto tempo não se senta à beira-mar e fica a olhar para o mar com a magnificência das ondas a rebentar sobre o areal, para o sol a brilhar no céu?....
O homem…disse:
- Já fiz tudo isso de que me falou e muito mais, mas continuo deprimido. Nada me entusiasma. Faço um enorme esforço para sorrir, para falar com as pessoas, para sair de casa. Só de pensar que amanhã vou ter de ir trabalhar, já me sinto angustiado. Eu não estou distraído. Eu sinto-me deprimido. Por favor, ajude-me.
O médico…pensativo…
- Tenho a solução para si. Vai acabar por concordar comigo que está distraído e não deprimido. Amanhã, vai estar cá na cidade o Palhaço do Nariz Azul….aquele homem é a boa disposição em pessoa. Transmite uma alegria que muita gente invejava ter. E, se tiver sorte, vai poder ainda visita-lo no seu camarim e constatar como ele vive a vida de uma forma despreocupada, mas ao mesmo tempo consciente da sua capacidade de viver alegre.
O homem olhou para o psiquiatra…. O médico continuou…
- Quero que me prometa que vai assistir amanhã ao espectáculo do Palhaço do nariz Azul. Não aceito um não por resposta.
- Não lhe posso prometer isso.
- Porquê? – perguntou o médico.
O homem levantou o olhar, devagar, numa lentidão quase de sofrimento, e justificou-se:
- Porque eu sou o Palhaço do Nariz Azul.”


Arrisca-te a viver




“Quando foi a última vez que arriscaste? Que disseste «não» alto e em bom som? Que saíste da tua zona de conforto, do sofá, da rotina doentia, dos padrões e moldes em que cresceste? Que agiste, pegando sem medo nas rédeas da tua vida? Muitas vezes parece que vivemos ao sabor da vida. Somos conduzidos pela sociedade e os seus preconceitos, pelos limites que nos impusemos a nós mesmos e pelo medo, pura invenção da nossa mente. Sem qualquer tipo de amor-próprio, estima ou confiança, regemo-nos por valores que não são nossos, por pessoas que nos sorriem e a quem permitimos tudo e mais alguma coisa, mas que são verdadeiramente tóxicas para a nossa vida. Chega de viver assim, não achas? É tempo de mudar e o risco é a graça da vida. É aventura, é o desconhecido, é a busca e a mais valiosa oportunidade para cresceres e alcançares aquilo que julgavas inalcançável, mas que afinal estava aqui tão perto. Para viveres a tua vida em pleno, precisas de arriscar. Para isso tens de agir, de te entregar ao «agora», não te deixares influenciar pelos outros, pelas suas opiniões, críticas, pelos juízos de valor e entregares-te à vida com paixão. A vida é um risco. Sim. Mas tu estás pronto para vivê-la.”

Zen Energy



Na revista de Setembro, entrevista com Nucha e como enfrentou um cancro da mama, artigos sobre arritmias cardíacas, psicoterapia muscular, como aprender a dizer “não” e zumba fitness, entre outros.


Pela sua saúde, ARRISQUE!

terça-feira, 31 de julho de 2012

Os laços que nos unem



Este livro tem sabor a Porto Santo... não só porque o li, enquanto lá passava férias, mas também porque parte da acção do livro decorre, justamente, nessa belíssima ilha.
"Os laços que nos unem" de Gustavo Santos é um livro de afectos, sendo que o fio condutor da história são os ensinamentos do Avó Santos ao seu neto Diogo.
De ler e chorar por mais, pois aqui fica provado o poder do Amor.
Esteja de férias, na praia, na piscina, ou junto a uma lareira, é o livro ideal para abrir asas e levantar vôo numa história riquíssima de emoções e personagens onde qualquer um de nós se pode, diria mesmo, revisitar.
Boas leituras!

in "OS LAÇOS QUE NOS UNEM" - 5º Capítulo
..."- A verdadeira ascensão do homem começa no momento em que ele percebe que tudo o que procurou nos outros, durante anos e vidas, se encontra dentro dele. O alimento e o reconhecimento, a compaixão e o perdão, mas acima de tudo o Amor. Todos nós somos ou já fomos vampiros esfomeados, capazes de planear ataques perfeitos inconscientemente. Todos nós já nos alimentámos de pessoas, provámos o sangue das suas almas e sugámos a sua energia. E tudo isto para quê? Para que elas nos possam reconhecer, para que possamos ouvir diariamente o que precisamos mas não temos onde, nem como encontrar dentro de nós. Para que elas nos digam aquilo que queremos ser e alimentem o nosso ego. Esta prática, necrófaga, é recorrente em todos os seres humanos em não ascensão. Todos nós já procurámos nos outros, os seus braços de compaixão para nos ampararem e nos darem “cólinho”. Todos nós já nos refugiámos em suas casas, abusando do seu espaço, porque não conseguimos estar sozinhos na nossa e enfrentar, e desculpa a expressão, o boi pelos cornos. Todos nós já precisámos deles porque em determinadas altura da vida fomos uns coitadinhos e a vitimização ainda é o melhor caminho para termos direito à atenção alheia. E tudo isto para quê? Para que nos possam perdoar, para que nos possam entender e proteger com festinhas e cafunés que, na maioria das vezes, nem lhes apetece dar, mas como é amigo tem de ser, e a partir daí consigamos abrir, novamente, os olhos e seguir com a nossa vida. Esta é, também, uma prática recorrente em todos os seres humanos em não ascensão. Por ultimo, todos nós já exigimos que os outros nos amassem para que nos pudéssemos sentir amados. Já quisemos que a nossa companheira, o nosso amigo ou o nosso familiar estivesse disponível a dar os cem porcento dele mais os cinquenta porcento que faltavam de nós, quando na realidade isso não é possível pois nenhum todo é superior a cem porcento e o pior é que muitos ainda têm e tiveram o descabimento e a coragem demente de cobrar e dizer: “não sou feliz contigo porque não me dás o que preciso”. Este comportamento egoísta, sofre de uma patologia infecto-contagiosa, pois com o passar do tempo acaba por trazer à pessoa com quem nos relacionamos todas as frustrações interiores que guardamos cá dentro, resultantes de um passado mal dirigido, e adulterar para sempre a sua autoconfiança, auto-estima e felicidade. Esta doença, caracteriza de igual forma todos os seres humanos em não ascensão. Obviamente, que o Diogo se conseguiu identificar com alguns daqueles sintomas e quando estava a tentar organizar as ideias e separar dentro dele o que afinal ainda lhe faltava, eis que o avô Santos retoma a conversa, propositadamente, não lhe dando tempo nem espaço para seguir em diante e sublinhando a frase que, na sua opinião, mais interessava ao seu neto ouvir: - A verdadeira ascensão do homem começa no momento em que ele percebe que tudo o que procurou nos outros, durante anos e vidas, se encontra dentro dele. E não há ascensão sem um caminho. E não há um bom caminho, se não o fizermos sozinhos. Se custa? Custa. Se dói? Dói. Se é sofrível? Por vezes. Se é vital? É. Se vale a pena? Sempre. Eu sei que já estás no teu caminho, sei que já te custou e já te doeu, mas também sei que já percebeste que é vital e que ainda não descobriste que vale a pena porque te apedrejaram recentemente no coração."... ( excerto retirado do blog de Gustavo Santos)

http://inesgaivota.blogspot.pt/2012/06/porto-santo-e-os-lacos-que-nos-unem.html
( artigo escrito num dos meus blogs, assim que terminei a leitura do livro, ainda por terras de Porto Santo)

Livros com Sabor...

Pretende ser um blog de sugestões de livros que nos deixam com sabores a aromas agradáveis e saudáveis... 12 meses... 12 sugestões...espero que gostem!